Banco do futuro: gestão e governança de dados

12.08.2015
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Escrito por: Simply Tecnologia

É difícil encontrar alguém que não utilize serviços bancários. Mas também é difícil para os bancos oferecerem um serviço personalizado ao seu cliente. Essas informações iniciais nortearão este post, o qual versará sobre o que o banco do futuro deverá ter para prestar um serviço mais atraente para diferentes gerações em um mesmo momento.

Uma preocupação muito clara dos bancos atualmente é com o gerenciamento e com a segurança dos dados. Mas o que os bancos devem fazer a partir de já para se adequarem e sobreviverem ao futuro? Quer saber dessa e outras respostas sobre a gestão dos bancos do futuro? Então acompanhe a seguir.

Mercado Regulamentado

Quando se fala de serviços bancários, o Brasil é pioneiro em matéria de regulamentação. Temos avançadíssima regulamentação e nível de segurança que faz especialistas de países desenvolvidos tomarem nossa atual tecnologia como base. Bilhares de dados navegam pela rede de computadores, mas não vão livremente. Eles devem estar adequados a um número de resoluções, leis, decretos e portarias que regulam a temática bancária em nosso país.

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O futuro do serviço bancário no Brasil

Embora muito lucrativos, os bancos não conseguem agradar completamente aos seus clientes. Como pode isso? Um serviço tão importante, mas que possui dificuldade em agradar aos seus usuários?

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Talvez, o problema esteja no fato de que o serviço bancário é um dos únicos que presta atividade para 4 gerações distintas: para os jovens, para quem está ingressando no mercado de trabalho, para quem está no ápice da carreira e para os aposentados.

Este é o ponto que deve despertar a maior preocupação dos gestores de serviços bancários: adaptação e capacidade de ajuste automático no acesso a estas informações. Os dados bancários de todos são semelhantes em sua estrutura: dados alfanuméricos que representam saldos bancários, endereços, números de documentos, etc. No entanto, a casca que apresenta este conjunto quase infinito de dados aos clientes não é (e não pode) ser idêntica.

Um exemplo é o Nubank, startup que oferece um cartão de crédito totalmente controlado pelo smartphone. O seu objetivo é redefinir o padrão de serviços financeiros no Brasil e no mundo. Eles não possuem agência, prometem ouvir o cliente e não cobram anuidade ou tarifas “Burocracia custa dinheiro. Então somos eficientes, para você não ter que pagar tarifas.” O público alvo do Nubank são os jovens, geração conectada que prefere resolver tudo por um aplicativo ao invés de ir a uma agência.

Nos últimos anos, uma grande mudança ocorreu no comportamento dos usuários dos serviços bancários no Brasil. De acordo com a Pesquisa da Febraban de Tecnologia Bancária,  em 2014, o forte descolamento que já vinha sendo apontado ficou ainda mais acentuado, tornando Internet e Mobile Banking os principais canais de relacionamento entre os Bancos e seus clientes, responsáveis por mais da metade de todas as operações efetuadas.

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Acabamos de ver que um banco possui, no mínimo, 4 tipos diferentes de clientes de 4 gerações distintas. Ambos com interesses completamente difusos. Então, como apresentar melhores serviços e obter melhores resultados?

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A importância do gerenciamento da tecnologia no banco do futuro

Os dados necessitam de servidores robustos e de agilidade de resposta quase instantânea. Os mais jovens não aceitam atrasos, pois já nasceram praticamente acessando a internet desde a maternidade. Já os mais idosos não têm tanta certeza do que é atraso, pois cresceram nas grandes filas de agências ainda sem ar condicionado. São clientes distintos que usarão os mesmos serviços em menos de uma década.

Então, como fazer com que os interesses destes clientes sejam atendidos e, ainda, de maneira satisfatória para ambos? Gerindo melhor a informação internamente. A governança dos dados em um banco é tão importante quanto o seu próprio setor operacional. Num futuro próximo, o serviço bancário deverá ser muito mais personalizado do que já é. Deve entender as necessidades dos usuários de maneira quase que exclusiva.

Significa que todos entrarão no sistema bancário para acessar seus dados de maneira única? Não! Mas sim que todos terão o acesso de forma a se sentirem exclusivos, situação que ainda não ocorre nos dias de hoje.

Apenas o efetivo gerenciamento de dados e uma ótima estrutura de governança da tecnologia de informação trabalhando juntas poderão tornar a experiência de “ir ao banco”, mesmo que do sofá de casa ou da poltrona do avião, algo que incomode menos do que o faz nos dias atuais.

Será que o seu banco está preparado para ser um banco do futuro ou ele vai apenas esperar este futuro chegar para identificar que ações devem ser tomadas? Ocupando um cargo diretivo de um estabelecimento bancário, você já começou a se preocupar com esta situação? Não deixe o futuro chegar, caminhe já em direção a ele junto com o seu banco! Caso ainda tenha alguma dúvida ou queira deixar um questionamento, comente o post e participe da conversa.

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